A lua não é de ninguém, mas, ao mesmo tempo, é de todo mundo. Mas, aos poucos as nações vão deixando seus rastros por lá. Diferente da Antártida, onde também há interesses científicos, a lua fascina e intriga a humanidade desde a antiguidade. E também não podemos deixar de mencionar da complexidade e investimento que é necessário para enviar um simples robô para tirar fotos, revirar pedras e quem sabe achar algum vestígio de água.
A corrida espacial começou lá na guerra fria, com Estados Unidos e URSS competindo para ver quem seria o primeiro a realizar o maior feito da humanidade, até então. Se na Idade Média Portugal e Espanha brigavam entre si para desbravar os oceanos, vejam só, está disputa de nações evoluiu a um nível inimaginável naquela época, talvez sonhada, mas sem imaginar como seria possível. Pois é, mas foi possível e graças a isto temos acesso a muitos confortos tecnológicos que estas disputas proporcionaram.
Com o passar do tempo a lua deixa as atenções de lado e outros vizinhos passam a querem protagonizar, Marte é o melhor exemplo, mas não o único. Sondas já fotografaram diversos outros astros no sistema solar. Mas, de uns tempos para cá, nosso satélite, volta a ganhar as manchetes. China e Índia encaminham sondas para lá e já foi ressuscitada a ideia de uma nova missão tripulada para muito breve. E hoje, o Japão tornou-se o quinto país a enviar uma espaçonave.
Japão escreve novo capitulo na corrida espacial
A alunissagem ocorreu, por volta das 12h20, no horário de Brasília. A Jaxa, agência espacial japonesa, comunicou a façanha duas horas após o pouso. E segundo eles, foi um sucesso. Logo após o pouso, o Slim liberou os rovers LEV-1 E LEV-2 , os dois se separaram. Agora a ideia será coletar a maior quantidade possível de dados durante o funcionamento.
Os dados coletados, auxiliarão no projeto Artemis, encabeçado pela agência espacial americana, a NASA, que deve levar astronautas de volta à Lua e estabelecer uma presença humana sustentável no satélite.
A missão tendo êxito, e com a tecnologia se desenvolvendo, o objetivo será tornar as futuras missões de sondas mais eficientes e econômicas.
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