Bebês Reborn: A Moda dos “Nenéns” Hiper-realistas que Viralizam nas Redes

O que são Bebês Reborn? Conheça os bonecos hiper-realistas que estão conquistando a internet

Você já viu um vídeo nas redes sociais e ficou em dúvida se aquele bebê era real ou não? Se sim, provavelmente era um bebê reborn, bonecos tão detalhados que imitam com perfeição um recém-nascido de verdade. A pele macia, os olhos de vidro e o cabelo implantado fio a fio fazem desses bonecos uma verdadeira obra de arte — e também uma nova tendência que viralizou no TikTok, Instagram e YouTube.

A Origem dos Bebês Reborn: Da arte à terapia emocional

A palavra reborn vem do inglês e significa “renascido”. Os primeiros modelos surgiram nos Estados Unidos nos anos 1990, utilizados inicialmente em treinamentos médicos. Mas foi em 1999 que o conceito ganhou um novo rumo, quando a artista alemã Karola Wegerich presenteou um amigo que havia perdido um bebê com uma dessas criações. Desde então, os bebês reborn passaram a ser associados à arte, ao conforto emocional e até mesmo ao colecionismo.

Por que os bebês reborn fazem tanto sucesso nas redes sociais?

Nas redes sociais, vídeos com bebês reborn acumulam milhões de visualizações. A influenciadora Nane Reborn, por exemplo, compartilha sua rotina com os “filhos de vinil”, mostrando trocas de fralda, passeios e encontros com outras “mães reborn”. A reação do público vai do encantamento ao humor:

“Existe mãe de pet, mãe de planta e agora mãe de boneco!”

Famosos também aderiram à moda dos bebês reborn

Celebridades brasileiras não ficaram de fora da tendência. Gracyanne Barbosa, ex-BBB, adotou um reborn chamado Benício e declarou:
“Meu sonho é ter um filho… Benício me trouxe felicidade. Te amo, bê!”
Já Nicole Bahls ganhou um reborn em forma de porquinho, celebrando seu amor por animais com bom humor:

“Apavorada com essa coisa mais fofa!”

Quem são as “cegonhas reborn”? As artistas por trás dos bonecos hiper-realistas

As responsáveis por dar vida aos bebês reborn são conhecidas como “cegonhas reborn” — artesãs que dedicam dias ou semanas para criar cada peça única. O processo inclui:
Pintura realista com veias e manchas de pele
Implante de cabelo (feito com mohair ou seda)
Corpo com peso para simular um bebê real
Em alguns casos, até “parto simulado”, com placenta e líquido amniótico sintético.

Dia da Cegonha Reborn: Reconhecimento oficial no Rio de Janeiro

A arte dos reborns ganhou reconhecimento na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que aprovou o Projeto de Lei 1892/2023, instituindo o Dia da Cegonha Reborn (4 de setembro). Segundo o vereador Vitor Hugo (MDB), a proposta homenageia mulheres que superaram a dor da perda ou da depressão através dessa arte terapêutica.

Por que tantas pessoas estão adotando bebês reborn?

Os motivos variam e incluem:
🧠 Terapia Emocional
Ajuda pessoas que sofreram perdas gestacionais ou não podem ter filhos.
🎨 Arte e Colecionismo
São peças únicas, algumas com alto valor de mercado.
📱 Viralização nas redes
O conteúdo é visualmente impactante e altamente compartilhável.

Bebês reborn: saúde mental ou exagero?

Apesar dos benefícios terapêuticos, especialistas alertam: o uso excessivo dos bebês reborn pode se tornar um escape emocional prejudicial. O apego exagerado pode mascarar questões mais profundas que exigem acompanhamento psicológico.

E você? Adotaria um bebê reborn?

Os bebês reborn dividem opiniões: para uns, são obras de arte e cura emocional; para outros, são apenas bonecos.

Deixe nos comentários o que você acha: você teria um bebê reborn ou acha essa moda um pouco demais?

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