O Paraná Clube foi rebaixado novamente para a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense e terá que disputar a competição de acesso em 2026. A derrota para o Cianorte, somada à vitória do São Joseense sobre o Rio Branco, confirmou matematicamente a queda do Tricolor, que não conseguiu se manter na elite do futebol paranaense.
Dessa forma é a terceira vez na história do clube que o rebaixamento ocorre, sendo a segunda consecutiva. O Paraná já havia caído em 2011 e 2022, retornando à Primeira Divisão em 2024 com grande apoio da torcida. No entanto, em seu primeiro ano de volta à elite, o time não conseguiu evitar uma nova queda.
Motivos do rebaixamento do Paraná Clube
Vários fatores contribuíram para o desempenho ruim do clube na temporada:
Erros na montagem do elenco e na escolha da comissão técnica;
Dívidas financeiras, incluindo uma notificação de R$ 500 mil da prefeitura de Curitiba, que colocou o clube em risco de ter contas bloqueadas e imóveis penhorados;
Falta de comando e gestão eficiente dentro e fora de campo.
Falta de uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol)
Desde 2023, especulava-se sobre a venda do Paraná Clube para investidores e a criação de uma SAF, mas a falta de uma divisão nacional e o novo rebaixamento dificultaram as negociações. Agora, com a desvalorização do clube no mercado, será necessário uma reestruturação profunda para atrair interessados e viabilizar o projeto.
Leia também: Pessoas com câncer tem direito a isenção ao IR
Impacto do rebaixamento
O rebaixamento precoce, com uma rodada de antecedência, é um duro golpe para a torcida e para a imagem do clube. Além dos desafios esportivos, o Paraná Clube precisará resolver suas pendências financeiras e se reorganizar para tentar o acesso em 2026.
O Tricolor vive um momento delicado, e a criação de uma SAF pode ser a solução para reerguer o clube. Enquanto isso, a torcida espera por mudanças que possam devolver o time à elite do futebol paranaense.
Siga-nos nas redes sociais: Instagram, Facebook