O Brasil enfrenta desastres climáticos recorrentes, com 1.942 municípios localizados em áreas sujeitas a inundações, enchentes e deslizamentos de terra. Para mitigar esses efeitos, o conceito de cidades-esponja surge como uma solução inovadora.
Criado pelo arquiteto chinês Kongjian Yu, o conceito de cidades-esponja busca absorver, armazenar e reutilizar a água da chuva de maneira mais eficiente. Isso é alcançado por meio da criação de espaços verdes, parques e jardins que ajudam a filtrar e armazenar a água.
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Exemplos brasileiros
O Rio de Janeiro e Curitiba lideram as iniciativas de cidades-esponja no Brasil. No Rio, a prefeitura sancionou lei para criar “jardins de chuva” e promover autossuficiência hídrica. Já em Curitiba, parques funcionam como reservatórios naturais para água da chuva.
Embora o conceito de cidades-esponja seja promissor, há desafios a serem superados. A expansão urbana desenfreada e a impermeabilização do solo comprometem as áreas úmidas naturais, aumentando os riscos de inundações.
O criador do conceito de cidades-esponja defende que é essencial planejar a transformação dos rios canalizados em rios-esponja, utilizando vegetação e pequenas ilhas verdes para absorver parte da água. “Precisamos pensar grande”, incentiva.
As cidades-esponja são uma solução prática e eficaz para promover resiliência urbana e mitigar desastres climáticos no Brasil. Com planejamento e investimento, é possível criar cidades mais sustentáveis e resilientes para as gerações futuras.
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