A Copa América 2024 e o Brasileirão 2024 marcaram a estreia de uma importante inovação no futebol sul-americano: o cartão rosa. Implementado pela Conmebol e pela CBF, respectivamente, a medida visa garantir a segurança dos jogadores em situações de suspeita de traumatismo craniano ou concussão cerebral.
Em casos de suspeita de lesão na cabeça, o árbitro principal ou o quarto árbitro são notificados. A equipe médica avalia o jogador e, se o diagnóstico for confirmado, o cartão rosa é acionado. Essa ação permite à equipe realizar uma substituição extra, mesmo que já tenha realizado as cinco permitidas anteriormente. A utilização do cartão rosa é registrada na súmula da partida.
O objetivo é priorizar a saúde do jogador: A principal meta é garantir a proteção dos atletas em situações de risco, evitando que permaneçam em campo após sofrerem lesões graves na cabeça.
Agilidade no atendimento: O cartão rosa facilita e agiliza o processo de substituição, permitindo que o jogador lesionado receba o atendimento médico adequado o mais rápido possível.
Diminuir o risco de agravamento: Com a retirada imediata do campo, reduz-se o risco de o jogador sofrer novas pancadas ou agravamento da lesão. A implementação do cartão rosa foi recebida com bastante positividade por profissionais da área da saúde, jogadores, comissões técnicas e torcedores.
Reconhecimento internacional: A iniciativa da Conmebol está sendo considerada um modelo a ser seguido por outras confederações de futebol ao redor do mundo.
Um passo importante para o futebol:
O cartão rosa se configura como um passo importante para a evolução do futebol, demonstrando a crescente preocupação com a saúde e o bem-estar dos jogadores. A medida contribui para a criação de um ambiente mais seguro nas partidas, valorizando a integridade física dos atletas e promovendo um futebol mais responsável.
A escolha da cor rosa para o cartão não possui uma definição oficial divulgada pelas entidades. No entanto, algumas hipóteses podem explicar a escolha do rosa:
Sensibilização e alerta:
O rosa é frequentemente associado à saúde, bem-estar e cuidado, cores comumente utilizadas em campanhas de conscientização sobre doenças e na promoção da saúde.
A cor rosa também pode servir como um alerta visual para árbitros, jogadores, comissões técnicas e torcedores, destacando a situação especial e a necessidade de medidas imediatas para proteger o atleta lesionado.
a saúde dos jogadores se aplica a todos, independentemente de gênero.
Combinação com cores existentes:
É possível que a cor rosa tenha sido selecionada por questões práticas, considerando a paleta de cores já utilizada nos cartões tradicionais (amarelo e vermelho).
O rosa se destaca visualmente e contrasta com as outras cores, facilitando a identificação rápida do cartão pelo árbitro e demais envolvidos na partida.
Simbolismo cultural:
Em algumas culturas, o rosa pode ter simbologias relacionadas à proteção, cuidado e cura. A escolha da cor pode ter sido influenciada por essas interpretações, buscando transmitir uma mensagem positiva e acolhedora em relação à saúde dos jogadores.
Vale ressaltar que a Conmebol e a CBF não divulgaram oficialmente o significado específico da cor rosa. As hipóteses acima são apenas especulações baseadas em análises e interpretações do contexto.