Certamente, para surpresa de quase ninguém, Nicolas Maduro é reeleito para mais um mandato de 6 anos. Mesmo todas as pesquisas de intenção de voto dando vitória folgada para Edmundo González; as urnas mostraram 51% de votos para a situação. Apesar do voto não ser obrigatório no país, grandes filas se formaram.
Contudo, durante as apurações, o país estava em uma tensão, a oposição denunciando supostas irregularidades no processo e declarando ter vencido o pleito.
Dessa forma, momentos depois do anúncio, a principal líder da oposição, María Corina Machado, contestou o resultado.
“Ganhamos em todos os Estados do país e sabemos o que aconteceu hoje. Cem por cento das atas que o CNE transmitiu nós temos e toda essa informação aponta que Edmundo obteve 70% dos votos”. Disse Machado a jornalistas. Gabriel Boric, presidente do Chile, questionou abertamente os resultados e disse que o Chile só reconhecerá números “verificáveis”.
Em suma, Nicolas Maduro, que dias antes das eleições havia dito que se perdesse haveria um banho de sangue no país, se pronunciou após o anúncio: Temos de respeitar o árbitro e que ninguém pretenda manchar essa jornada bonita.
Já no Brasil…
O MST parabenizou a vitória e disse que a democracia venceu.
“Parabenizamos a resistência do povo venezuelano que reafirma nessa eleição histórica a decisão de seguir avançando em um projeto popular de condução do país baseado na solidariedade, organização e desenvolvimento nacional alinhado ao legado da Revolução Bolivariana, afirmou. Em outra nota, o MST afirma que “a democracia venceu e o povo venezuelano decidiu pela democracia” ao eleger o “Grande Polo Patriótico, Nicolás Maduro”.
“Em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema-direita venezuelana e internacional, que antes mesmo da votação e dos resultados já bradavam fraude e não respeito aos resultados, a Soberania do Povo Venezuelano e o seu direito ao voto prevaleceram”, disseram os movimentos.