Dia das mulheres. Conheça três mulheres que fazem a diferença

08 de março, dia internacional das mulheres. E neste dia queremos contar a história de três delas, cada uma fazendo diferença em sua área de atuação. Auxiliando ao próximo através de suas marcas de vida. Cada um tem uma história e o aprendizado trouxe experiência para que hoje pudessem marcar outras pessoas positivamente.

Na dor achou cura para muitos

Ser mulher é ser mãe, e uma mãe dá a vida pelo filho, se preciso for. No entanto, devido a circunstâncias da vida muitas vezes nos coloca diante de situações que estão além do nosso controle, e uma das mais dolorosas é a perda, especialmente a perda de um filho. Dizem que uma mãe nunca está preparada para desperdice de um filho, mas há necessidade de encontrar forças e continuar caminhando.

“Minha fé me ajudou para poder ajudar outras pessoas” afirma Luciane Zaimoski, uma mulher que transformou sua dor em ação positiva ao fundar o Instituto Samuel Caetano. Este instituto surge como um legado após a trágica morte do jovem que empresta seu nome à organização. A missão primordial é oferecer suporte àqueles que enfrentam batalhas contra a depressão. Não apenas para os indivíduos diretamente afetados, mas também para seus familiares e entes queridos. Luciana ressalta que, embora seja verdade que nenhuma mãe pode se preparar totalmente para a perda de um filho, é possível, com resiliência e fé, encontrar forças para seguir em frente.

O Instituto Samuel Caetano não se limita a ações pontuais. Atuamos de maneira ativa na comunidade, distribuindo panfletos com informações sobre nossa central de ajuda e realizando ações em praças, escolas e empresas. Afinal, é crucial reconhecer que muitas pessoas se sentem perdidas em momentos de crise mental, sem saber para onde recorrer. “Eu mesma já me senti assim, mas floresci, com a ajuda de Deus, em primeiro lugar”, compartilha Luciana.

O foco do instituto não é apenas trazer luz às questões da depressão, ansiedade e crises de pânico, mas também oferecer um apoio vital para salvar vidas. Por meio de suas atividades, o Instituto Samuel Caetano busca não apenas aliviar o sofrimento, mas também inspirar esperança e resiliência em meio às lutas que muitos enfrentam.

Você não está sozinho, nossa intenção não é nada além de salvar vidas. Contate-nos pelas nossas redes sociais.

O dia da mulher, é para lembrar de mulheres guerreiras que fazem a diferença na sociedade, quer apoiar o projeto? Central de atendimento (41) 99122 5663, Instagram

Fazendo o seu melhor com o que se tem

Em meio ao concreto urbano, surge uma iniciativa que vai além de plantar sementes na terra. Uma horta comunitária está florescendo, transformando não apenas o solo, mas também os laços entre vizinhos. Essa iniciativa comunitária demonstra como a agricultura urbana pode ser um catalisador para a mudança social e ambiental.

Maria Aparecida Ferreira, é uma das idealizadoras da horta comunitária, que existe desde agosto de 2022, ela conta que: a horta foi uma ideia nossa, aí não tínhamos lugar para fazer.  Dessa forma, falei com o dono da academia de tênis para fazermos do lado de fora do seu muro. Ele aceitou, aí começamos o plantio, só que é um espaço ainda pequeno. Porque não temos muitas opções. Mas já deu abobrinha, batata-doce, rúcula, cenoura e chuchu. Nossa ideia é fazer algo maior para a comunidade participar. Por enquanto só nós e as crianças que participam.

O canteiro não é apenas um espaço para cultivar alimentos frescos, mas também um ambiente de aprendizado e partilha. Moradores de todas as idades se envolvem ativamente, trocando conhecimentos sobre jardinagem, sustentabilidade e práticas agrícolas saudáveis. As crianças aprendem sobre a origem dos alimentos, enquanto os mais experientes compartilham suas dicas cultivadas ao longo dos anos.

Além da produção de alimentos, a horta se tornou um ponto de encontro para os moradores. As atividades regulares, como dias de plantio em equipe, colheitas coletivas e eventos sazonais, fortalecem os laços sociais. A comunidade descobriu que cultivar a terra é também cultivar relacionamentos, criando um senso de pertencimento e colaboração.

E você pode auxiliar o projeto doando sementes, materiais de jardinagem, entre em contato. Quer conhecer a horta? Segue o endereço Rua Manuel Hygino dos Santos, 30, Guaíra.

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Você não precisa ser aquilo que fizeram com você!

De acordo com a Bíblia, Debora se destacava como  juíza, inspirando confiança nos guerreiros de Israel. Liderar não é somente dar ordens; é preciso ser exemplo, e ela era exemplo. Débora através de suas ações, demonstrou fé na vitória, arriscando sua própria vida e erguendo-se como uma mãe para a nação.

Inspirada nela que Telma Nogueira, criou em 2017, o projeto Debora´s. E veio num momento quando descobriu a pedofilia dentro da própria casa. “Naquele momento percebi que jamais seria a mesma, que algo precisava ser feito, pois comecei andar por lugares que jamais imaginei, lá encontrei mulheres, mães, e crianças na mesma ou pior situação que a nossa. Fiz da minha dor, força e inspiração para lutar por outras pessoas”, conta.

O Objetivo do projeto é proporcionar conhecimento e prevenção contra o abuso sexual infantojuvenil. Acreditamos que o conhecimento é poder, e que vidas podem ser transformadas através dele.

A Bandeira das Debora’s é contra a pedofilia, no entanto, após a pandemia, o projeto expandiu suas frentes de atuação. Os principais beneficiados continuam sendo crianças e mulheres, especialmente mães solteiras, que enfrentaram ou ainda enfrentam algum tipo de abuso.

Telma destaca que oferecem aulas semanais gratuitas em comunidades: Os cursos vão surgindo conforme conseguimos voluntários e doações para as aulas. Não queremos a penas dar o peixe, mas nosso desejo é ensinar a pescar”, afirma.

A idealizadora do projeto diz ainda que, Fora os eventos que produzimos em todas as datas comemorativas, passeios fora da comunidade, queremos mostrar para eles, que existe uma outra realidade, que a favela não é o fim, e que a situação atual não os define! Queremos cuidar, prevenir e amar.

Para apoiar os projetos, a renda principal é de doações. Quando não surge recursos, Telma contribui com sua própria renda. E se você quiser, pode ajudar, através do PIX 049.342.759-75

O Projeto é a minha vida, muitos falam que nós fomos a ajuda na hora certa, mas eu digo que antes que nós conseguíssemos ajudar alguém, nós que fomos ajudadas, conclui Telma.  

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