O Jogo estava já aos 90 minutos, o time lusófono perdia por 2×0. Gana se classificava junto com Cabo Verde, Egito estava dando tchau. Mas, mesmo faltando segundos, Gana cedeu o empate. Com resultado, as duas se classificaram. E o que Costa do Marfim tem a ver com isto? Pelo regulamento os quatro melhores terceiros lugares avançavam, se não foste este empate a vaga não seria dos marfinenses. Avançaram no último suspiro.
Mais sorte que juízo está foi a campanha do título. O primeiro jogo foi com Guiné-Bissau vitória por 2×0, o segundo confronto foi com a Nigéria, aí derrota por 1×0. Encerrou a fase de grupos sendo goleada por Guiné Equatorial por 4×0 e técnico demitido. Terminando em terceiro na chave e precisando de um milagre para se classificar: o milagre veio.
Oitavas de final, time desacreditado, pegaria Senegal, mas motivos para desacreditar. Mas, os elefantes venceram a favorita. Com Mali, nas quartas, foi dramático, o time atuou boa parte da partida com um a menos. Na Semifinal enfrentou RD Congo, carimbando assim sua ida a finalíssima.
A Final com a Nigéria, a mesma que se enfrentaram no segundo jogo da primeira fase, e no primeiro tempo saíram atrás no placar. Voltaram do intervalo com sangue nos olhos, Franck-Kessié e Sebastien Haller fizeram os gols do título, com assistências de Adingra.
O Herói do título marfinense, Haller chegou a ficar afastado dos gramados por seis meses no início de 2023 depois de descobrir um câncer nos testículos.
Costa do Marfim, conquistou o terceiro título de sua história. Anteriormente haviam ganhado em 1992, 2015.
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